quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Entrevista com Wilson Leite ( PSTU) ao Portal DO MINUTO



Do Minuto – Candidato tem alguma proposta que você deixou para esses últimos dias de campanha?
Wilson Leite – Olha, nós procuramos priorizar alguns temas, como transporte público, a questão da educação, infraestrutura. Sabemos que o programa de um candidato, a proposta de governo, ela não pode ser considerada fechada, completa. Então quer dizer, os temas que não foram citados, que a gente não pôde falar, a gente tem consciência desses, da relação, porque os assuntos são diversos. Nós deixamos de falar, e não tem como mais, na última semana. Nossa estrutura para fazer o programa eleitoral foi muito reduzida devido a questões econômicas. Nós temos questões ambientais, deixamos de tratar, esmiuçar mais essa questão ambiental. Faltou falar sobre a questão da juventude, apesar de ter falado em alguns debates sobre esporte e lazer, áreas de convivências, mas ficou faltando a questão da juventude em si, das alternativas para juventude, questão da práticas de esporte e tudo mais.
Do Minuto – Você poderia abordar algum desses temas? Por exemplo, agora que você comentou sobre o meio ambiente, e teve uma internauta, a Larissa Santos, que quer saber quais as suas propostas para o Meio Ambiente.
Wilson Leite – Nós temos um grande problema em relação ao direcionamento do esgoto sanitário que é jogado direto no rio Tocantins. As legislações ambientais, estadual e federal, a gente observa que Imperatriz não vem cumprindo. Várias moradias jogam seus esgotos sanitários direto nos riachos, por falta de planejamento urbano de construção de moradias. Nós sabemos que os grandes empreendimentos, os prédios que são construídos às margens do rio Tocantins jogam todos os seus esgotos produzidos direto no rio. Nós temos fábricas que estão vindo para Imperatriz, que apesar do discurso de que será tratado os resíduos da produção, mas a gente vê que se a questão mínima não foi fiscalizada, imagine a fiscalização de uma grande empresa privada que tende a beneficiar o gestor municipal, para garantir os seus interesses. Então, o meio ambiente é um problema que nos precisamos ter um cuidado especial e para isso, nós temos pessoas qualificadas em Imperatriz, especialistas na questão da água e meio ambiente.
Do Minuto – Se eleito, qual problema de Imperatriz, em sua opinião, deve ser enfrentado com urgência?

Wilson Leite - Nós viemos falando isso nos nossos debates. Um problema urgente a ser enfrentado é a questão da arrecadação municipal e aí, os nossos concorrentes acham que nós estamos propondo um aumento de impostos. Pelo contrário, a gente acredita o seguinte: que sem arrecadação de tributos, a Prefeitura não tem como gerir o ente público. Nós somos um dos municípios, a exemplo dos vários municípios do Nordeste, dependentes financeiramente, dos repasses federais. Apenas 15% do total da receita anual, 15% é arrecadação própria, ou seja, muito irrisório para resolver as demandas de Imperatriz. Então nós levantamos esse debate, essa questão econômica de arrecadação tributária na cidade, coisa que nenhum outro candidato tem a coragem de debater com a população. Não é aumento de imposto, a gente só quer que quem lucra mais com o desenvolvimento de Imperatriz, pague mais, pague os seus impostos. A gente não está dizendo que vai aumentar, apenas que eles paguem, porque há uma renúncia de receitas, uma falta de pagamento exorbitante na arrecadação municipal.
Do Minuto – Uma proposta sua é a redução pela metade do número de secretarias municipais e cargos comissionados?
Wilson Leite – Exatamente. A gestão pública, ela tem que ser gerida pelos profissionais que entendem da gestão, principalmente os concursados. Ou seja: para quê que eu quero 21 secretarias, se na prática, elas só servem, esses secretários só servem para atender os interesses dos empresários e do gestor municipal? Por exemplo: desenvolvimento econômico. Eu tenho informação que um secretário de desenvolvimento econômico, nem sala ele tem. Aí pode dizer: Ah Wilson, mas isso é importante, porque ele anda, ele despacha circulando pela cidade. Isso é mentira. Não tem ação. Desenvolvimento Econômico não tem ação nenhuma, no máximo se faz projetos de lei para renúncia de receitas. Então a gente tem essa proposta para reduzir. Quando se reduz as secretarias, acaba esse cabide de empregos, nós consequentemente temos um dinheiro que pode ser usado para outras funções, pode ser usado para a saúde, para a educação.
Do Minuto – Você disse no seu blog que existe na campanha, discursos falaciosos e mirabolantes, você poderia dar exemplos de discursos como esse?
Wilson Leite - Olha, você transformar a realidade com as promessas de construir quatro hospitais, de construir quadras de esporte, “da onde?”. O dinheiro não existe fisicamente, ele é colocado como o dinheiro estivesse na conta, do estado, ou do governo federal, ou seja, você está contando com um dinheiro que, na prática, você não tem certeza de que esse dinheiro vai se concretizar nas contas Prefeitura.
Do Minuto – É uma ação imprudente, então?

Wilson Leite – É, é promessa, né? São promessas falaciosas. Infelizmente os trabalhadores acabam acreditando nessas promessas porque eles querem ver verdadeiramente isso sendo implantado. Mas efetivamente não há condição, porque mesmo que o recurso seja liberado para construir isso que eles falam, a prefeitura tem que dar uma contrapartida que geralmente é 20% do valor do recurso liberado. Ou seja, se um milhão de reais caiu na conta da prefeitura para fazer um convênio para a construção de quadras nas periferias, 200 mil reais tem que ser colocados pela prefeitura para complementar o montante de mil e duzentos reais, aí o dinheiro está liberado. Então se não há arrecadação no próprio município, esse dinheiro que ficou depositado na conta de convênio acaba voltando, porque não houve a contrapartida do município. Então quer dizer, toda promessa que conta com o dinheiro nos cofres do estado o nos cofres do governo federal, para a gente é uma conversa falaciosa, está fora da realidade.
Do Minuto – As pesquisas apontam você com um baixo índice na campanha. Isso abate você? Como você lida com esse resultado das pesquisas?
Wilson Leite – Nós costumamos dizer que nós somos marxistas. A gente sabe, a gente estuda a realidade da sociedade. Então para a gente não é surpresa nenhuma. Por quê? Porque como Marx falava, as relações sociais dependem muito da questão econômica. Nós temos uma grande massa de trabalhadores das periferias sem emprego, vivendo em condições de miséria, infelizmente em Imperatriz, sem saneamento básico, então essas pessoas são dependentes, economicamente, de favores de gestores, favores de vereadores, favores de pessoas que têm vínculo no seu bairro com esses que estão no poder. Então a relação de poder econômico, ela manda muito na questão eleitoral, ela é fundamental na questão eleitoral. Não é à toa que os políticos fazem obras eleitoreiras nos três últimos meses de mandato, não á à toa que há compra de votos nos bairros, há uma campanha massiva de distribuição de dinheiro durante o dia da eleição. Então, sabendo dessa realidade, a gente reconhece que os trabalhadores são comprados, devido à falta de independência econômica que eles têm: estão desempregados, passando fome, e quando chega alguém para amenizar essa realidade mesmo que seja momentânea, ele acaba tendo compromisso com esse candidato. É por isso que acabam declarando voto nos ricos, elegendo os ricos e infelizmente se mantêm na mesma condição de antes.

Do Minuto – Escola integral está entre suas propostas?

Wilson Leite – Seria o ideal, uma escola em tempo integral, mas nós temos sim proposta para realizar isso aí, mas de forma imediata não, porque primeiro nós temos que construir escolas públicas. A grande maioria das escolas é privada, sem estrutura de práticas de esporte, sem estrutura de lazer e tudo mais. Então o primeiro objetivo é construir escolas da rede pública em si, com essas condições. Nós não temos estrutura para isso, quem prometer isso, em quatro anos, não tem tempo de se viabilizar. Eu acho que primeiro nós temos que construir escolas, substituir tanto as escolas…
Do Minuto- Quais são suas metas para a área cultural?

Wilson Leite – Nós falamos que a cultura é trabalhada de forma patrimonialista. É como se os operários da cultura recebessem mesadas do político que domina o estado, então quando se fala em cultura, se pensa em Bumba-meu-boi e se pensa em Roseana Sarney, que é a mãe da cultura de São Luis, é tida como a mãe. É uma questão patrimonialista, nós precisamos romper com essa política patrimonialista. Os trabalhadores de cultura, os operários, eles são profissionais, sobrevivem do seu trabalho fazendo arte, então, como é que nós vamos fazer? A fundação cultural deveria ter um orçamento público e deveria ter uma vinculação de receita para atender esse orçamento e não existe. Então nós precisamos direcionar 2% do orçamento municipal para a Fundação Cultural e, através do Conselho Municipal de Cultura, sejam escolhidos os projetos para ser realizados, através de edital, ou seja, uma concorrência entre os operários da cultura ou seja, desvincula o poder político. A disputa vai ser técnica, qualificada e decidida pelo Conselho de Cultura que é quem entende de cultura. Outro detalhe importante é que nós precisamos acabar com essa elitização da cultura. A cultura precisa ir para os bairros, para as periferias, para que os jovens das periferias conheçam outras alternativas culturais. Porque eles só conhecem a cultura do arrocha, as músicas do arrocha, quer dizer, a cultura popular mais fácil de chegar ao seu conhecimento. É o tecno brega, é os batidões com os carros de som, isso é a diversão que a juventude tem. Então nós precisamos deselitizar a cultura e o que é isso? É levar todas as práticas culturais para as periferias.
DoMinuto – Candidato, você tem um minuto para dizer algo que você considere importante que não foi abordado nessa entrevista.
Wilson Leite- Chega de Imperatriz para os ricos. Imperatriz para os trabalhadores, essa é a principal defesa que a gente faz nesse processo eleitoral. A gente espera que os trabalhadores reconheçam um operário nessa disputa eleitoral burguesa, sem condições de estrutura de muito dinheiro, mas que é um autêntico representante da sua classe social.
Rodrigo Reis

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

ENTREVISTA DIVULGADA NO JORNAL O PROGRESSO DESTE DIA 03/10.


1 – O PROGRESSO: A cidade cresceu desordenadamente, com o surgimento de bairros por invasões e loteamentos clandestinos e sem infraestrutura. O que será feito para acompanhar esse crescimento evitando os inúmeros problemas que acabam inviabilizando uma administração?
WILSON LEITE: Temos consciência de que a falta de ordenamento urbano da cidade é um problema que precisa ser enfrentado, com serenidade e planejamento. A tarefa de organizar os bairros que surgiram devido o abandono até aqui por todos os governos é uma tarefa que necessita de estudo profundo para buscar soluções da questão das moradias e de infraestrutura. Mas priorizaremos a defesa do direito adquirido dos moradores, com a expansão do dito “desenvolvimento econômico” há uma grande possibilidade de acirrar os conflitos urbanos pelas áreas que não tem registros, hoje ocupadas por famílias de trabalhadores, não seria de estranhar termos caso como o ocorrido no PINHEIRINHO em São José dos Campos-SP, se depender da gestão municipal do PSTU isso não acontecerá, pois combateremos a especulação imobiliária.

2 – O PROGRESSO: A urbanização é outra questão que vem se arrastando sem a devida atenção do poder público. A área comercial, por exemplo, foi ocupada pelos camelôs e até agora nenhum gestor ousou enfrentar o problema. Se já não bastassem os camelôs, o pedestre também é empurrado para o meio da rua devido à falta de padronização das calçadas. Há interesse em resolver esse problema? Quais as dificuldades?
WILSON LEITE: Primeiro temos que entender que a situação relatada é fruto do próprio capitalismo que mantêm muitos fora de uma vaga de trabalho, e todos precisam buscar sua sobrevivência. Vamos voltar nossa memória aos anos oitenta onde o comercio informal quase não existia. Os comerciantes do centro comercial nunca seguiram a lei orgânica e o código de postura, e por sua vez os gestores deram uma de “Pôncio Pilatos” no seu papel de fiscalizador. O custo hoje para resolver o problema da padronização das calçadas é altíssimo, para que seja resolvido precisamos dar um “incentivo” para os comerciantes para que seja efetivada, uma saída seria a substituição de tributos dos que adotarem o plano de padronização que deve ser discutido por todos os interessados. Com relação aos trabalhadores do comercio informal, também temos que ter responsabilidade e buscar uma saída para que esses continuem sobrevivendo de seu trabalho, para isso devemos adaptar um plano econômico dos trabalhadores para gerar empregos  enquanto isso nos comprometemos em não colocar a polícia contra os camelôs, precisamos dar condição de continuarem vendendo seus produtos sem ter que sair do perímetro comercial, para isso temos como propostas a definição de ruas transversais próximas ao calçadão transformando-as em ruas do comercio popular/informal.

3 – O PROGRESSO:  Imperatriz, já com os seus 160 anos, ainda enfrenta o grave problema de saneamento até na sua parte central; riachos poluídos, exalando forte mau cheiro na cidade recebem esgoto sanitário jogado pela população e levado para o rio Tocantins, sem tratamento, trazendo sérios problemas para a saúde e meio ambiente. Qual o seu plano para erradicar o problema?
WILSON LEITE: A pesar de não sermos técnico na área de saneamento sabemos que a pequena rede de esgotos existente no centro além de estar saturada nunca houve um trabalho de manutenção (limpeza) dos dutos, causando alagamentos nos períodos de chuvas e o mau cheiro relatado. A nosso ver será preciso buscar alternativas, juntamente com os trabalhadores de água e esgoto – organizados em Conselhos Populares -, poderia nos ajudar no planejamento e organização do saneamento da cidade. A substituição dos dutos é quase que impossível devido a limitação de recursos e a falta de compromisso dos governantes da esfera estadual e federal. Mas com o aumento significativo da arrecadação municipal precisamos buscar saída, propomos a construção de “piscinões” como os que existem em São Paulo que deve ser construído em áreas que ainda não há a ocupação para propiciar o desvio das águas da chuva para esses “pescinões” e um plano permanente de manutenção para dar vazão ao esgoto. Seria uma falácia dizer que temos condições financeiras de assumir e de resolver a questão do esgoto sanitário que é jogado innatura no Rio Tocantins, mas tenham a pura certeza que buscaremos a assessoria das pessoas e entidades certas para que juntos poderemos dar uma atenção maior nessa questão. A lagoa de estabilização construída pelo governo do estado está subutilizada, vãos procurar assumir parte da responsabilidade para que elas cumpram 100% a função pela qual elas foram construídas.

4 – O PROGRESSO:  O trânsito de Imperatriz está caótico. Há uma saída?
WILSON LEITE: Essa área é uma das quais temos dato prioridade nos debates. O problema do trânsito caótico e perigoso de Imperatriz só pode ser resolvido com a redução de veículos nas ruas, isso não pode ser definido por decreto. Precisamos dar alternativa de transporte de massa, barato, com pontualidade e conforto. Defendemos a estatização (municipalização) do serviço de transporte público, garantindo passe-livre a estudantes, desempregados e aposentados, para os demais trabalhadores da iniciativa privada, redução da tarifa, que já é parte subsidiada pela empresa. Tendo uma vantagem econômica e de qualidade os trabalhadores poderão optar em deixar seus veículos em casa para serem usados para passeio aos fins de semana. Assim, de quebra além de diminuir o número de veículos nas ruas, diminuiremos os índices de acidentes e de atendimentos de pronto socorro na rede pública de saúde e teremos condições de melhor fruição do trânsito. É possível efetivar essa proposta e temos como “carro chefe” de um governo para os trabalhadores.

5 – O PROGRESSO:  Na Educação, apesar dos investimentos, o ensino público ainda deixa a desejar. O que fazer para melhorar os índices? O professor se queixa da falta de valorização e capacitação. Só o aumento de salário é o suficiente para que ele tenha estímulo para trabalhar?
WILSON LEITE: A educação, a exemplo de outras funções públicas vêm sendo privatizada pelos governos neoliberais de FHC/PSDB e Lula e Dilma Rousself/PT. Com essa privatização os recursos da educação se reduzem – mais de 70% das escolas municipais são prédios privados alugados para a rede de educação municipal – sem falar do método pedagógico. Os repasses do FUNDEB geralmente aumentam ao longo dos anos pois é calculado o valor por aluno, e as remunerações dos professores que fazem parte dos 60% (professores em efetivo exercício, em sala de aula) devem ser garantidos o Piso Nacional para a categoria e se possível o recebimento da variação(sobras), imediatamente o recebimento pela gestão municipal, garantindo efetivamente 60% dos recursos do FUNDEB com pagamento dos professores. Além disso, temos como prioridade encerrar o contrato temporário dos profissionais de educação, abrindo concursos públicos para o suprimento de todas as vagas de contratados com um PCCS debatido e atualizado anualmente com o sindicato da categoria. Não teremos condições de implantar o socialismo, pois a economia global é capitalista, mas nossa tarefa como gestão socialista é promover medidas típicas do socialismo a fim de mostrarmos aos trabalhadores que com a participação efetiva na gestão teremos uma mudança real na vida dos trabalhadores. O PSTU e entidades com ANDES e CONLUTAS defendem a proposta de 10% do PIB para a Educação Pública já.

6 –  O PROGRESSO: A saúde sempre foi outro empecilho no caminho dos gestores públicos. Imperatriz não atende apenas os seus moradores (230 mil, segundo o IBGE), mas de toda a região sul do Maranhão, além do Tocantins e Pará. Embora tenha melhorado muito, nos últimos anos, qual a saída para tornar eficiente o funcionamento da saúde pública municipal de Imperatriz? 
WILSON LEITE: A saúde, assim como a educação, tem uma influência direta na qualidade de vida dos trabalhadores, não vemos a saúde “empecilho no caminho dos gestores públicos”. Hoje, Imperatriz ao ser governado por uma gestão que defende os interesses privados buscando formas de repasses de recursos públicos à iniciativa privada do ramo da saúde torna os recursos escassos. Temos a tarefa de romper com essa lógica, através de um planejamento e participação efetiva dos trabalhadores da saúde, defendemos saúde pública universal, contra a mercantilização do atendimento médico hospitalar. Precisamos racionalizar os investimentos na área para que possamos resolver outros problemas como os pacientes que precisam de tratamentos oncológicos, renais, dependentes de drogas, discussão de protocolos especiais para pessoa portadora de deficiência e patologia, sem esquecer de potencializar o atendimento preventivo na atenção básica e odontológico, transformando os postos de saúde um local de monitoramento permanente da saúde pública. Informação é fundamental para disseminar saúde para a população.

7 – O PROGRESSO:  Os pilares econômicos de Imperatriz são o comércio e a prestação de serviços. Mas começam a chegar grandes indústrias, como a Suzano, e parece que o atual Distrito Industrial não é capacitado para receber tais indústrias, ou mesmo de porte menor. Qual será a participação da administração municipal para resolver esse problema e como você analisa o desenvolvimento da cidade?
WILSON LEITE: Somos Marxistas, e para Marx essa é uma discussão essencial para a mudança das condições sociais da humanidade, claro, numa perspectiva socialista. Essa base econômica: comercio, prestação de serviços e mais recentemente construção civil na prática não agrega valor ao PIB municipal, nem mesmo ao nível salarial da classe trabalhadora. O processo de Industrialização é o que tem mais condições de efetivamente garantir a elevação do PIB e um aquecimento econômico mais permanente, sabendo-se que isso no capitalismo é cíclico. Pra nós esse papo que não somos qualificados, não temos capacidade para receber tais indústrias é “papo furado”, pelo contrário temos plena consciência de que, devido a necessidade de movimentação do  capital Imperatriz e o Nordeste são os destinos que vislumbram os investidores por vários fatores principalmente o ambiental de infraestrutura logística e de população. Portanto esse discurso é pra justificar mais ainda vantagens fiscais e ambientais para os grandes negócios a exemplo das medidas de desoneração da folha de pagamento e do IPI, arrocho salarial dos servidores federais, demissões e as péssimas condições de trabalho patrocinado pelo governo neoliberal de Dilma Rousself/PT, isso não faremos. Temos que garantir o uso responsável do meio ambiente e da exploração de nossa mão de obra, revertendo, neste momento, de forma “compensatória” aos trabalhadores e nossa natureza da exploração desses processos industriais. O exemplo da irresponsabilidade dos gestores que fazem renuncia de receitas, mantendo assim nosso município na dependência de repasses federais (FPM, FUNDEB, SUS, etc) enquanto que a nossa arrecadação própria em impostos e taxas representou apenas 14,98% da receita realizada em 2011, ou seja, apesar do ciclo de progresso pelo qual Imperatriz vem passando nos investimentos, principalmente da construção civil é lamentável que as condições de saúde, educação e Infraestrutura principalmente das periferias de nossa cidade não reflitam esse progresso. Em resumo, isso terá que mudar, as empresas terão que contribuir com o papel social dos impostos para que possamos investir na mudança da realidade dos trabalhadores, só precisamos ter uma gestão comprometida com o desenvolvimento da economia e dos munícipes, através de uma legislação clara: Plano Diretor, Código de Postura e Tributário; e, controle rigoroso e transparente no gerenciamento dos recursos naturais.

8 –  O PROGRESSO: Em ordem de importância, quais as prioridades da sua administração? Justifique-as.
WILSON LEITE: Como gestor de políticas públicas para os trabalhadores é complicado dizer que uma área tem mais importância que outra, mais ouvindo o clamor de quem mora na periferia e sente na pele o abandono nas áreas de Saúde, Educação e infraestrutura essas seriam as prioridades e como um estudioso da economia diria que essa questão pode revolucionar as três primeiras, sem esquecer do nosso papel de conscientização de classe buscando um governo democrático com a participação dos trabalhadores organizados em conselhos populares para discutir problemas, buscar soluções e ratificar as medidas de um governo encabeçado por um operário. Em suma a ordem de Importância e a principal prioridade é voltar às ações da gestão para os trabalhadores e para a periferia. Imperatriz para os Trabalhadores!

9 –  O PROGRESSO: Por que você é candidato a Prefeito de Imperatriz?
WILSON LEITE: Quando um partido revolucionário resolve se legalizar na legislação burguesa tem o entendimento que isso serve única e exclusiva tarefa de disputar as consciências dos trabalhadores no campo dominado pela burguesia. Sendo assim, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado-PSTU reconhecendo nossa disponibilidade militante nos convoca a realizar essa tarefa. Para a burguesia, que tenta a todo custo manter seu domínio econômico, político e ideológico nossa participação trás um risco muito grande, pois, coloca uma alternativa fora dos círculos do poder burguesia e abre espaço para a propaganda e agitação na defesa de um projeto de sociedade sem classe (sem explorador e explorado), uma sociedade socialista. Portanto, Wilson Leite, Jakson Marinho e Pastor Odair estão colocando seus nomes na tarefa de apresentar um programa de governo que atenda as necessidades imediatas: na educação, saúde, infraestrutura, transporte público, geração de empregos, etc, aos trabalhadores e trabalhadoras das periferias, apontando uma alternativa socialista para a superação da exploração dos trabalhadores e degradação do meio ambiente. A campanha eleitoral se divide em duas: a que defende os trabalhadores e as que defendem os ricos. Esperamos que os trabalhadores nos reconheça como o autentico defensor de seus interesses concretizando isso através do voto no PSTU 16.

10 –  O PROGRESSO: Quais os políticos mais importantes que estão lhe emprestando apoio e quais os vínculos dos mesmos com Imperatriz ou a Região Tocantina?
WILSON LEITE: Todos os militantes do PSTU são políticos na essência da palavra, todos nós, militantes de todas as regiões, estados e cidades temos sua importância para o partido. Para um partido marxista e revolucionário seus militantes não têm cidade, estado ou país, somos todos unidos por um ideal de sociedade, pra nós isso é o que importa. Como figura pública nacional do partido o camarada Zé Maria, Presidente Nacional do PSTU e coordenador da CSP Conlutas (Central Sindical e Popular, criada para confrontar o atrelamento da CUT, UGT, CTB aos governos do PT, em defesa do movimento sindical independente e combativo), gravou um depoimento, o qual foi exibido no programa eleitoral. No maranhão temos os camarada Marcos Silva, Claudia Durans, Saulo Arcangelli, Claudicea Durans - Movimento Raça e Classe, Hertz Dias - Quilombo Urbano etc, mais o que importa pra nós militantes de Imperatriz é o reconhecimento do coletivo partidário na nossa capacidade de representar o projeto de poder da classe trabalhadora e do PSTU em Imperatriz.

FONTE: JORNAL O PROGRESSO

terça-feira, 2 de outubro de 2012

JORNAL O PROGRESSO PUBLICA CADERNO ESPECIAL NESTE DIA 03/10







A diretoria do jornal O PROGRESSO publica nesta quarta-feira, dia 3 de outubro, Caderno Especial, com entrevistas com todos os candidatos à Prefeitura de Imperatriz. No total são dez questões que buscam expor as  propostas para governar o município de Imperatriz.

Conforme as regras para ter as entrevistas publicadas os candidatos teriam que entregar as respostas de forma digital e impressa até o dia 01/10, e, a disposição das mesmas foi definida por sorteio.

Vamos antecipar aqui as perguntas que foram respondidas pelo candidato do PSTU, Wilson Leite – perguntas iguais aos demais candidatos – e entregues na sede do jornal dentro do prazo estipulado. Amanhã devemos disponibilizar as respostas aqui no site e demais veículos de divulgação e debate do partido.

1 – A cidade cresceu desordenadamente, com o surgimento de bairros por invasões e loteamentos clandestinos e sem infraestrutura. O que será feito para acompanhar esse crescimento evitando os inúmeros problemas que acabam inviabilizando uma administração?

2 – A urbanização é outra questão que vem se arrastando sem a devida atenção do poder público. A área comercial, por exemplo, foi ocupada pelos camelôs e até agora nenhum gestor ousou enfrentar o problema. Se já não bastassem os camelôs, o pedestre também é empurrado para o meio da rua devido à falta de padronização das calçadas. Há interesse em resolver esse problema? Quais as dificuldades?

3 – Imperatriz, já com os seus 160 anos, ainda enfrenta o grave problema de saneamento até na sua parte central; riachos poluídos, exalando forte mau cheiro na cidade recebem esgoto sanitário jogado pela população e levado para o rio Tocantins, sem tratamento, trazendo sérios problemas para a saúde e meio ambiente. Qual o seu plano para erradicar o problema?

4 – O trânsito de Imperatriz está caótico. Há uma saída?

5 – Na Educação, apesar dos investimentos, o ensino público ainda deixa a desejar. O que fazer para melhorar os índices? O professor se queixa da falta de valorização e capacitação. Só o aumento de salário é o suficiente para que ele tenha estímulo para trabalhar?

6 – A saúde sempre foi outro empecilho no caminho dos gestores públicos. Imperatriz não atende apenas os seus moradores (230 mil, segundo o IBGE), mas de toda a região sul do Maranhão, além do Tocantins e Pará. Embora tenha melhorado muito, nos últimos anos, qual a saída para tornar eficiente o funcionamento da saúde pública municipal de Imperatriz?

7 – Os pilares econômicos de Imperatriz são o comércio e a prestação de serviços. Mas começam a chegar grandes indústrias, como a Suzano, e parece que o atual Distrito Industrial não é capacitado para receber tais indústrias, ou mesmo de porte menor. Qual será a participação da administração municipal para resolver esse problema e como você analisa o desenvolvimento da cidade?

8 – Em ordem de importância, quais as prioridades da sua administração? Justifique-as.

9 – Por que você é candidato a Prefeito de Imperatriz?

10 – Quais os políticos mais importantes que estão lhe emprestando apoio e quais os vínculos dos mesmos com Imperatriz ou a Região Tocantina?

sábado, 29 de setembro de 2012

DEBATE ENTRE OS CANDIDATOS A PREFEITO DE IMPERATRIZ REALIZADO PELA TV CAPITAL CANAL 05 EM 26/09/2012.

Candidato escolhe quem deve ser feito pergunta, após réplica e tréplica, candidato faz pergunta ao candidato que ainda não foi perguntado.


Justino filho-PTC vs Wilson Leite-PSTU / Wilson Leite-PSTU vs Rosangela-DEM


Wilson Leite-PSTU vs Major Melo-PSOL / Wilson Leite-PSTU vs Aluísio Melo-PCB.


Considerações Finais de Wilson Leite



Fonte: REDE TV IMPERATRIZ - TV CAPITAL, CANAL 5

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

WILSON LEITE, 3º BLOCO - DEBATE TV CAPITAL, 26/09/2012

Neste 3º bloco o assunto era sorteado e o candidato escolhia quem deveria ser perguntado: Major Melo PSOL pergunta a Wilson Leite-PSTU e após replica e tréplica Wilson Leite-PSTU pergunta ao candidato do Aluísio Melo-PCB.


DEBATE ENTRE OS CANDIDATOS A PREFEITO DE IMPERATRIZ REALIZADO PELA TV CAPITAL CANAL 05 EM 26/09/2012.

fonte: www.redetvimperatriz.com.br

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

WILSON LEITE PARTICIPA DO DEBATE NA TV CAPITAL, CANAL 05


Ontem a noite foi gravado(26/09) o primeiro debate com os candidatos a prefeito de Imperatriz. O debate foi organizado pela TV Capital Canal 05, que teve como mediador o apresentador Conor Farias.

A emissora após a gravação fez a transmissão posteriormente na TV, e está reprisando durante todo o dia de hoje e promete continuar até o dia da eleição. O debate também será disponibilizado no site da emissora no endereço www.redetvimperatriz.blogspot.com.

Nossa participação no debate foi o que fez o contraponto nos discursos falaciosos de promessas mirabolantes dos candidatos da burguesia que disputam a oportunidade de continuidade do poder das elites de Imperatriz.

Continuaremos firmes na tarefa de apresentar um programa de governo voltado para atender os interesses dos trabalhadores de Imperatriz. Esperamos outras oportunidades para reforçar as propostas que tem como foco voltar os olhos e as ações para aqueles que geram as riquezas de Imperatriz.

Voto útil é voto no PSTU, Wilson Leite 16.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

BLOG JOÂO RODRIGUES: "Wilson Leite defende administração voltada aos trabalhadores"

O candidato Wilson Leite (PSTU), planeja a execução de vários projetos caso venha a ser eleito prefeito de Imperatriz no dia 7 de outubro. O anunciou partiu dele mesmo nesta segunda-feira (24) durante participação da série de entrevistas que está sendo feita pelo JMTV 1º edição, da TV Mirante desde a semana passada.

O candidato começou falando de arrecadação de impostos, oportunidade em que também fez críticas a atual gestão pela política de isenção para empresas seguindo o exemplo do Governo Federal que reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Segundo ele, é preciso acabar com essa prática e cumprir a lei tributária municipal.

Sobre a qualificação profissional o candidato disse que o PSTU pretende promover a qualificação da mão-de-obra nos bairros da periferia da cidade e criticou as obras do gestor atual a poucos meses da eleição.

Wilson Leite também apresentou uma proposta inusitada: Disse que pretende, se eleito, reduzir à metade o número de secretarias municipais e os cargos comissionados porque, na maioria dos casos, os dois servem para “cabide de empregos”. No lugar das secretariam entrariam os conselhos populares e instituições da sociedade civil organizada.

Na saúde e educação ele quer reduzir drasticamente a ”privatização” gerada pelo aluguel de prédios e equipamentos que abre caminho para licitações superfaturadas e direcionadas aos fornecedores que apóiam a candidatura do prefeito a reeleição.

O candidato disse que pretende criar redes de creches e de berçários para atender as mãos que precisam trabalhar. Na infraestrutura a proposta é que a prefeitura mesmo faça obras como reformas de praças, pequenos postos de saúde com trabalhadores captados nos bairros para evitar vícios, superfaturamento e direcionamento de licitações.

Ele lembrou que o aluguel de prédios para escolas municipais foi citado por todos os candidatos a prefeito até agora, mas foi um assunto levantado por ele em 2008. “Agora nenhum deles tem a coragem de dizer de onde vem o dinheiro para construir escolas e áreas de educação. Nós temos”, desafiou sem dar detalhes.

Para desafogar o trânsito, segundo ele, não basta reengenharia. A proposta é investir do transporte coletivo urbano que daria isenção a aposentados, estudantes e desempregados. A prefeitura subsidiaria a passagem dos trabalhadores que iriam em busca de emprego. Sobre as áreas de lazer para a juventude, Wilson Leite falou na criação de espaços de convivência nos bairros.

O candidato do PSTU disse ainda que é possível aproveitar o bom momento econômico para arrecadar e voltou a alfinetar o atual governo: “ Estou com um pressentimento muito ruim: estamos perdendo um período de tempo de evolução na nossa economia e não está havendo a contrapartida dos empresários. Então passado esse processo, o crescimento e investimento ele vai cessar”, disse Wilson Leite sobre a isenção de impostos ao empreendimentos que estão chegando. O entrevistado desta terça-feira é o candidato Sebastião Madeira, do PSDB.


P.S.:  O jornalista não citou nosso protesto em não podermos participar do debate que será promovido pela Mirante no dia 04/10. Antes do inicio da entrevista colocamos um adesivo que tinha o seguinte: "OPERÁRIO VETADO NO DEBATE", que permaneceu do inicio ao fim.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

ENTREVISTA NO JMTV 2º EDIÇÃO EM 22/09/2012

Revejam a primeira entrevista da chapa do PSTU 16, na rodada séria promovida pela TV Mirante no JMTV 2º Edição.

domingo, 23 de setembro de 2012

REUNIÃO COM A FÓRUM POPULAR DE IMPERATRIZ, 22/09/2012


A experiência de organização dos trabalhadores feita pelo FÓRUM POPULAR DE IMPERATRIZ que é composto por lideranças de vários bairros como: Grande Cafeteira, Grande Bacuri, Conj. Planalto, São José, Vila Leandra e Habitat Brasil, MCP Movimento das Comunidades Populares e a ASCAMARI - Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Imperatriz que organizaram um encontro com os candidatos a prefeitura de Imperatriz realizado neste sábado, 22 de setembro, na sede da comunidade do Bacuri.

A Frente Popular de Imperatriz criou um questionário com perguntas sobre as demandas das comunidades, após as entrevistas, foi realizada a compilação dos levantamentos que resultou num documento que foi assinado pelos candidatos presentes se comprometendo em atender as demandas dos trabalhadores de vários bairros periféricos da cidade.

Tivemos cinco minutos para falar das propostas de uma Imperatriz para os trabalhadores, mas também fizemos questão de responder o questionário, pois somos moradores de periferia e trabalhador assalariado. Segue:

1-      QUAIS SÃO OS PROBLEMAS MAIS SENTIDOS AQUI NO SEU BAIRRO?
PSTU 16: No bairro Boca da Mata a exemplo dos demais bairros que não têm infraestrutura como sistema de saneamento básico, asfalto, e córregos mortos sem condições de propiciar o escoamento das águas das chuvas ocasionando alagamento nas casas mais próximas a eles, sem contar com a incidência de mosquitos, ratos e outros animais que podem transmitir doenças.

2-      POR QUE EXISTEM ESSES PROBLEMAS? QUEM SÃO OS RESPONSÁVEIS?
PSTU 16: O acumulo de tantos problemas como os relatados são devido à falta de atuação do poder público municipal que abandonou os bairros periféricos à própria sorte. Isso decorrente de ter no poder representante dos interesses dos ricos, empresários que moram em edifícios de alto padrão e que não precisam transitar nos bairros onde mora a maioria dos trabalhadores que são seus empregados.

3-      O QUE JÁ FIZEMOS PARA RESOLVÊ-LOS?
PSTU 16: Infelizmente, os moradores que residem nessas condições nunca se mobilizaram para reivindicar seus interesses, no máximo apelam aos canais de TV para reclamar das condições mais esses canais logo vetam as matérias, pois são financiados pelo dinheiro público, calando o grito dos trabalhadores com o dinheiro publico que poderia ser usado para amenizar essa situação.

4-      O QUE VAMOS FAZER PARA RESOLVER ESSAS SITUAÇÕES?
PSTU 16: É preciso se organizar em torno de objetivos imediatos das comunidades, criando uma grande onda de conscientização de que é necessário cobrar dos gestores que estão no poder, fazer cumprir com seu papel e trabalhar para os trabalhadores. Outra saída além de manter os trabalhadores organizados em paralelo votar num verdadeiro membro da classe trabalhadora para que haja na gestão do município alguém que tenha como prioridade resolver os problemas imediatos dos trabalhadores com uma perspectiva de incentivar a organização popular e ter como parceiros as organizações na gestão municipal. Por isso o PSTU se dispõe a apresentar um trabalhador para dar essa alternativa de voto na perspectiva de uma Imperatriz para os Trabalhadores.


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

PSTU PARTICIPA DE REUNIÃO DO DIA DE LUTA EM FAVOR DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Hoje, dia 21 de setembro é DIA NACIONAL DE LUTA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. O Fórum Regional das Entidades de Pessoas com Deficiência e Patologia promoveu uma reunião com os candidatos a prefeitura de Imperatriz.

Mesmo comunicando todos os candidatos com antecedência (30/07) o Fórum Regional das entidades de Pessoas com Deficiência e Patologia teve a prova hoje (21/09) que os candidatos das elites não têm compromisso com o debate com os movimentos organizados. Apenas o PSTU e o PCB compareceram na reunião para apresentação da pauta de reivindicação das entidades que formam o fórum.

Assinamos a pauta reivindicatória e aproveitamos o espaço de debate para pontuar algumas observações das quais achamos necessário debater melhor, mas num todo as propostas precisam ser assumidas por quem defende a participação de uma gestão democrática.

Em vários pontos estão a necessidade de vinculação de receita às demandas das pessoas com deficiência, seja na educação, cultura, transporte, inclusão e acessibilidade, Justamente o que defendemos em nosso plano de governo ao nos colocarmos a disposição do debate social a construção de um orçamento impositivo e com participação da sociedade organizada em conselhos populares.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

TRECHO DA FALA DE WILSON LEITE NO COLÉGIO DOM BOSCO, 20/092012

Está virando uma tradição do colégio Dom Bosco em pôr seus alunos em contato com o debate político no processo eleitoral, essa é a segunda vez que tivemos a oportunidade de levar nossas propostas para serem analisados pelos estudantes dessa instituição de ensino particular, estivemos também em 2008 quando de nossa participação daquele pleito.

Apesar de muitos ainda não terem idade para votar não abrimos mão de conversar com eles, que no futuro bem próximo serão responsáveis pela mudança social através do conhecimento das mais diversas ideologias que são defendidas dentro das classes sociais, fomos defender a nossa, o Socialismo.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

ENTREVISTO AO PROGRAMA IMPERATRIZ 24HS, 18/09/2012

Estivemos dia 18/09/2012 às 09 da manhã gravando o programa Imperatriz 24hs que será exibido às 11h45min no canal 05 TV Capital(reprisado às 17hs), apresentado pelo Sr. Conor Farias. A entrevista faz parte de uma série que iniciou nesta segunda-feira(17). Teremos 30 min para apresentar a opção de um voto classista com um programa de uma Imperatriz para os Trabalhadores.

sábado, 15 de setembro de 2012

PSTU É SABATINADO NA “CADEIRA DO DJ”

A participação do candidato do PSTU Wilson Leite na série de entrevistas dos candidatos a prefeito de Imperatriz foi nesta quarta-feira(12/09). A entrevista aconteceu no laboratório de rádio do curso de comunicação social/jornalismo da UFMA sob direção dos professores Lucas Santiago e Thaísa Bueno.

Diferentemente de outras oportunidades de entrevistas foi uma oportunidade para tirar dúvidas e esclarecer as propostas contidas no plano de governo apresentando à justiça eleitoral e que está sendo defendido pelo candidato nos programas eleitorais, debates e reuniões.

A pergunta feita pela professora Thaísa Bueno: “Qual o maior problema de Imperatriz?” foi a mais pertinente para esclarecer o perfil da candidatura. Os candidatos da burguesia respondem questões pontuais de infraestrutura, saúde e educação etc, dissemos que o maior problema é de gestão, política e ideológica.

Ouçam com atenção os questionamentos dos professores durante a entrevista:

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

PSTU ABRE SÉRIE DE ENTREVISTAS AO SITE IGLOTEC


Saneamento Básico será umas das prioridades no governo Wilson Leite; confira a entrevista

portal iglotec da início nesta segunda - feira (10) a primeira rodada de entrevistas com os  candidatos a Prefeitos de Imperatriz. Nessa os entrevistados mostrarão suas proposta concretas para seu mandado em relação a saúde, educação, Infraestrutura e saneamento básico. 

O entrevistado de hoje será o Candidato a Prefeito pelo PSTU, Wilson Leite, conforme decidido em sorteio. 

Iglotec -  O que o Candidato (a) pretende fazer em relação ao sistema educacional?

Wilson Leite -  O governo de uma Imperatriz para os Trabalhadores que terá um membro da classe trabalhadora à frente da gestão municipal tem como tarefa acabar uma política empregada pelos governos neoliberais que é o sucateamento da rede pública através do repasse dos recursos da iniciativa privada(privatização), isso se dá com alugueis de espaços privados para funcionar como escolas e a manuteção de professores contratados com salários rebaixados. Temos a responsabilidade de desfazer isso, construindo escolas com condições de práticas desportivas e realizar concursos públicos para todas as áreas da gestão publica garantindo o piso salarial dos professores sem o proselitismo políticos de que 14º salário e abonos à categoria é uma obra do gestor. Para nós criar rede de berçários nos órgão públicos é prioridade para que as mães que querem trabalhar tenham condições de acompanhar o crescimento de seus filhos assim como dar condições de oferecer creches/berçários em todos os bairros operários da cidade dando total condição de independência econômica e financeira às mulheres de Imperatriz. Os recursos dos FUNDEB assim como os da saúde precisam ser gastos exclusivamente na área e com maior participação de recursos próprios.

iglotec -  Para investir na saúde, o Candidato (a) deverá investir primeiro no Saneamento Básico da cidade, para que as pessoas não fiquem doentes facilmente, lotando assim o único hospital da Região. Diante disso o que o Candidato (a) acha? seria um solução viável para seu mandato?

Wilson Leite - Na própria pergunta já está indicado o problema e a solução. Para chegarmos a esse objetivo vamos encontrar a solução desse problema numa gestão voltada a solucionar os problemas dos trabalhadores durante os quatro anos de mandato, trabalhando para que o saneamento dos bairros periféricos seja uma prioridade. Isso é possível aproveitando o boom de investimentos (construção civil, empresas, fábricas etc) que Imperatriz vem recebendo nos últimos oito anos, tendo uma legislação tributária clara e eficiente na arrecadação dos impostos, taxas, contribuições etc. Os governos neoliberais vêm ao longo dos anos fazendo renuncia de receitas, isso significa deixa de arrecadar recursos para o município para beneficiar ainda mais os grandes empreendimentos, esperando que a iniciativa privada assuma o papel de construir escolas, estradas etc, coisa que eles são farão se isso se refletir em lucro pra eles mesmos, nunca porque os capitalistas são bonzinhos.

Iglotec -  O que o Candidato (a) pretende fazer pela diminuição da criminalidade em Imperatriz?

Wilson Leite -  A criminalidade é inerente à sociedade capitalista assim como as crises. As populações pobres das cidades que são excluídas do processo produtivo pela economia capitalista têm sido marginalizadas porque só tem valor quem consome. Na gestão de Imperatriz para os trabalhadores temos como tarefa exponeciar as alternativas de educação, saúde, esporte, lazer, arte, formação e principalmente de consciência de classe, pois no capitalismo sempre haverá explorados e marginalizados. Ser pobre não é ser criminoso como tentam passar os reacionários representantes dos ricos, que dizem que se combate criminalidade apenas com ação policial e que as periferias são formadas por criminosos, os criminosos com maior periculosidade estão nos palácios pois são as ações deles de corrupção que colocam os trabalhadores nas condições de miséria e falta de ações do poder público em saúde, educação, infraestrutura, esporte e lazer etc.

Iglotec - Sabemos hoje que o transporte público de Imperatriz não é um dos melhores. Diante disso qual seu planejamento para melhorar esse sistema na cidade?

Wilson Leite - O PSTU tem um debate acumulado nessa questão. Ao termos uma arrecadação que nos deixe independente dos repasses federais e um orçamento público impositivo – com vinculação de receitas a todas as áreas da gestão publica e execução dos gastos de acordo com o aprovado pelos conselhos populares – teremos condições de dar alternativas aos trabalhadores. Nesse momento só há uma saída sanear o problema do tráfego em nossa cidade que é reduzindo o número de veículos nas ruas para isso não se pode fazer através de decreto, vamos municipalizar(estatização) os serviços de transporte público coletivo de massa garantindo preço barato, conforto, pontualidade aos usuários. Para os trabalhadores desempregados, estudantes e aposentados o poder público subsidiará 100% das passagens (passe-livre), assim os trabalhadores que têm veículos verá que economicamente é mais compensador utilizar o serviço público de transporte do que seu próprio veículo

Iglotec - Caso o Senhor (a) seja Prefeito (a), qual o seu projeto em relação a Infraestruturas nos bairros de Imperatriz?

Wilson Leite - Os bairros periféricos são foco principal na questão de infraestrutura, para concretizar as ações da gestão de Imperatriz para os trabalhadores encabeçada por Wilson Leite PSTU 16 e os trabalhadores vamos realizar as menores obras (praças, postos de saúde, escolas, empiçarramento, drenagem etc) de forma direta, ou seja a prefeitura é quem vai executar a obras contratando mão de obra do próprio bairro, essa ação visa acabar com a farra das licitações de obras superfaturadas que drenam os recursos públicos para o bolso dos grandes empresários do ramo que apoiam os políticos que defendem seus interesses. 

Iglotec -  Sabemos que escolas, postos de saúde e entre outros tem prédios alugados para exercer seu exercício. Em relação a isso quais são suas propostas?

Wilson Leite - Acabar com esse modelo de privatização que foi iniciado no governo do PT, passou pelo PMDB e permanece hoje com o governo do PSDB, em todos os casos esses prédios estavam e/ou estão ligadas a pessoas que defenderam e/ou defendem os interesses desses partidos. O PSTU defende os interesses dos trabalhadores porque é formado por trabalhadores. Temos consciência que esse processo feito em mais de 16 anos não se reverterá da noite para o dia, mas desde o primeiro dia estaremos dando os primeiros passos para que em um menor tempo possível termos condições de uma estrutura de prédios 100% públicos, com isso vislumbraram economizar dinheiro para investir em outras ações em prol dos trabalhadores